MINICURSO ON-LINE: RELEITURAS DA TRAGÉDIA GREGA NA CENA GALEGA

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MINICURSO ON-LINE: RELEITURAS DA TRAGÉDIA GREGA NA CENA GALEGA

CARTAZ Curso Nanda

Releituras da tragédia grega na cena galega

Maria Fernanda Gárbero (UFRRJ)

São incontáveis os exemplos de recriação teatral que encontram nos enredos trágicos possibilidades de leituras de seu próprio tempo. Da Grécia do século V a. C. a países de diferentes línguas, formas de poder e direitos cidadãos, vemos que as tragédias de Ésquilo, Sófocles e Eurípides ganham novas demandas, atualizando debates que confirmam a pervivência dos mitos clássicos. Neste minicurso, trabalharemos com 3 tragédias galegas escritas no século XX, em galego, e que têm como cenário narrativo as peças Édipo, Édipo em Colono, Antígona (Sófocles) e Medeia (Eurípides). A escolha dos autores e suas respectivas peças não foi algo simples, uma vez que a dramaturgia em língua galega é muito rica e repleta de excelentes releituras dos clássicos. Cientes de que todo recorte traz consigo algumas perdas, optamos por trabalhar em nossos encontros com as peças Édipo, de Manuel María, Antígona, a forza do sangue, de María Xosé Queizán, e Medea dos fuxidos, de Manuel Lourenzo, por permitirem a discussão sobre os processos de releitura e atualizarem o contexto trágico no panorama galego, sobretudo no que concerne às propostas dos dois últimos autores.

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Cronograma:

Dia 04/11

Panorama geral da tragédia grega.

As Grandes Dionísiacas.

Relação entre passado e presente na pervivência dos mitos clássicos.

Leituras indicadas: Édipo e Antígona (Sófocles) e Medeia (Eurípides).

 

Dia 11/11

Manuel María e seu Édipo “errante”.

Tragédia e releitura: atualização, recontextualização e misturas.

Édipo “palimpsesto”: de Tebas a Colono, ao lado de Antígona.

Leitura: ÉDIPO, Manuel María.

 

Dia 18/11

María Xosé Queizán e o páthos de Antígona.

A permanência de Antígona na imaginação da nação.

Uma galega entre catalães, argentinos e outros sujeitos em luta.

Leitura: ANTÍGONA, A FORZA DO SANGUE, María Xosé Queizán.

 

Dia 25/11

Manuel Lourenzo e o “monstro-Medeia”.

Novas leituras para o corpo bárbaro.

Medeia entre nós: Eurípides, Sêneca e outros dramaturgos na reescrita do mito.

Leitura: MEDEA DOS FUXIDOS, Manuel Lourenzo.

 

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